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Viver perigosamente


Em mim há tantas montanhas

A serem escaladas,

Tantos rios a serem explorados

E tantos mares a serem navegados,

Que minha alma profundamente

Não deseja a segurança

E o conforto de um cemitério

De mortos vivos

A navegarem sempre

No mesmo rio.

Viver é um perigo,

Um constante desafio

E só vive na plenitude

Quem navega sempre

Em águas novas

De outros mares,

De outros rios…

 
 
 

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